Felipe Storch Damasceno é economista com mestrado e doutorado em istração e Contabilidade. É professor de Economia e pesquisador dos impactos sociais e econômicos de políticas públicas. Também é consultor, palestrante e comentarista na CBN Vitória

Veja 5 hábitos que mantêm seu bolso no sufoco e como virar esse jogo

Com pequenas mudanças de comportamento, é possível quebrar o ciclo do aperto financeiro, mas é preciso, primeiramente, reconhecer quais são essas armadilhas

Publicado em 21/05/2025 às 08h59

Muitas pessoas vivem em um ciclo constante de sufoco financeiro sem perceber que boa parte dessa realidade é alimentada por hábitos automáticos. Não se trata apenas de quanto se ganha, mas, principalmente, de como se lida com o dinheiro no dia a dia. Pequenas mudanças de comportamento podem ter um impacto significativo na saúde financeira ao longo do tempo, mas é preciso primeiro reconhecer essas armadilhas silenciosas.

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A busca pela satisfação imediata é um comportamento que tem consequências duradouras nas finanças pessoais. Crédito: Shutterstock

Não ter planejamento financeiro 

Um dos comportamentos mais comuns que mantém as pessoas no aperto é a falta de qualquer tipo de planejamento financeiro. Viver no modo automático, sem sequer listar receitas e despesas, leva a uma sensação de descontrole crônico. Para mudar essa situação, o primeiro o é simples: registrar todos os gastos e entradas. Seja em uma planilha, num caderno ou em aplicativos gratuitos, esse hábito permite enxergar para onde o dinheiro está indo e identificar rapidamente excessos que ariam despercebidos.

Abusar das compras parceladas

Outro hábito perigoso é o uso exagerado do parcelamento. Comprar em parcelas dá a falsa impressão de que o valor é pequeno e istrável, mas quando se somam diversas prestações, o orçamento mensal rapidamente fica comprometido. Uma alternativa saudável é adiar a compra até que o valor total esteja disponível. Esse comportamento não apenas evita dívidas, como permite negociar melhores condições à vista e manter o controle sobre o próprio dinheiro.

Guardar o que sobra só no final do mês

Da mesma forma, muitas pessoas deixam para guardar o que sobra no final do mês, o que quase sempre resulta em nada. Para virar essa lógica, é importante transformar a reserva financeira em prioridade. Separar uma quantia logo ao receber, antes de pagar qualquer outra conta, cria o hábito da disciplina. Mesmo que o valor inicial seja pequeno, com o tempo, ele se transforma em uma reserva que oferece segurança diante de imprevistos e reduz a dependência de crédito caro.

Ignorar as pequenas despesas

As pequenas despesas do dia a dia também são grandes vilãs do orçamento. s que não são mais usadas, taxas bancárias desnecessárias, pedidos constantes de delivery ou aquele cafezinho diário, quando somados, geram um impacto relevante no fim do mês. Realizar uma revisão criteriosa dessas despesas recorrentes e eliminar ou reduzir as que não trazem real benefício é uma forma prática de aliviar o orçamento sem grandes sacrifícios.

Consumir em buscar de satisfação imediata

Por fim, a busca incessante pela satisfação imediata é um comportamento que, embora proporcione alívio momentâneo, tem consequências duradouras nas finanças pessoais. Mudar esse padrão a por encontrar outras formas de recompensa que não envolvam necessariamente o consumo. Atividades ao ar livre, hobbies que estimulem a criatividade ou simplesmente o fortalecimento de relações pessoais podem oferecer prazer sem colocar em risco a saúde financeira.

Sair do sufoco financeiro não exige fórmulas complexas nem renda elevada. Na maioria das vezes, pequenas mudanças de comportamento, aplicadas com constância, são suficientes para quebrar o ciclo do aperto. O mais importante é entender que o dinheiro não deve ser apenas uma ferramenta de sobrevivência, mas um meio para construir escolhas mais conscientes e uma vida com mais equilíbrio. Ao assumir o controle dos hábitos diários, o dinheiro a a trabalhar a favor e não mais como fonte permanente de estresse

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