Publicado em 1 de novembro de 2024 às 13:21
Quem tem filhos pequenos deve ouvir com frequência a pergunta: “Você pode comprar esse brinquedo pra mim?” Mais do que responder sim ou não, esse e outros questionamento semelhantes podem ser o pontapé para iniciar uma conversa importante sobre educação financeira. Um tema que pode — e deve — ser introduzido já na infância. >
Ter esse bate-papo sobre dinheiro desde cedo ajuda as crianças a desenvolverem hábitos saudáveis, a tomar decisões mais conscientes, principalmente de compras, e a evitar problemas como dívidas no futuro, explica a líder regional da XP em Minas Gerais e no Espírito Santo, Cecília Perini. >
Não existe uma idade correta para introduzir o assunto, mas é importante estar atento ao desenvolvimento cognitivo e emocional de cada fase da infância. >
“Para crianças de 3 a 5 anos, uma dica é utilizar jogos simples, como brincar de supermercado, contar moedas e até ler histórias. Dos 6 aos 12 anos, é possível iniciar o uso de jogos educativos e ensinar sobre orçamento da família, poupança e gastos responsáveis. Na adolescência, a partir dos 13 anos, já é possível envolvê-los em conversas sobre orçamento pessoal, como poupar para alcançar seus objetivos e até decisões financeiras simples do dia a dia”, explica Cecília Perini.>
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Uma boa estratégia para iniciar a educação financeira na infância é a famosa mesada. Com um valor fixo mensal, os pais ajudam as crianças a darem seus primeiros os na gestão das finanças pessoais, aprender a poupar e até a gastar de forma consciente, diferenciando necessidades e desejos. >
Cecília Perini
Líder regional da XPAo perceberem a importância de fazer escolhas mais inteligentes e conscientes, as crianças aplicam esse aprendizado não apenas na istração do dinheiro, mas também em outras áreas da vida. Elas começam a valorizar melhor seu tempo, focando em atividades que realmente têm significado e nas relações pessoais, entendendo a relevância do equilíbrio, da paciência e do respeito.>
Os pais sabem a importância dos exemplos dados em casa na educação. E no que diz respeito à educação financeira, não é diferente. O ideal é que as famílias demonstrem preocupação e interesse em falar sobre dinheiro, consumo consciente e investimentos, pensando na melhor valorização de sua renda.>
Não existe um formato ideal, tudo depende do que ficou acordado em relação ao uso da mesada. Se a criança for usar para lanches na escola, é possível que o dinheiro em espécie seja mais indicado. Já nos casos em que a criança deseja poupar o dinheiro para uma compra maior, a conta digital pode ser mais adequada.>
Desde 2023, uma resolução do Banco Central permite que menores de 16 anos sejam titulares de contas bancárias, desde que autorizadas por pais ou responsáveis. >
Na hora de investir o dinheiro das crianças é importante considerar o planejamento financeiro e os objetivos da família. O horizonte de tempo também é um ponto que deve ser observado na tomada de decisão sobre qual é o melhor produto para ajudar a garantir um futuro financeiro para os pequenos. >
Segundo a líder regional da XP em Minas Gerais e no Espírito Santo, alguns investimentos recomendados são: >
Para que esse planejamento seja feito de forma assertiva é muito importante buscar orientação de um assessor de investimentos, pois ele apoiará o cliente na avaliação das melhores opções de investimento de acordo com o perfil e os objetivos da família.>
“A educação financeira infantil vai além de apenas istrar dinheiro; é ensinar sobre escolhas, vida e futuro. A chave é manter o diálogo aberto e contínuo, ajustando as conversas conforme eles crescem e suas necessidades mudam", afirma a planejadora financeira”, afirma Cecília Perini. >
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